ENTREVISTA ESPECIAL: Isabela Kadoguti: Jovem Promessa do Jiu-Jitsu

Vinte e duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Esses são os impressionantes números que já definem a jovem promessa do jiu-jitsu, Isabela Ayumi Kitasada Kadoguti.

Atualmente com 12 anos, Isabela, nascida no Brasil e atleta desde os 9, brilha nos tatames do Japão, onde mora desde os cinco anos em Toyoake-shi, com os pais e o pequeno irmão Lucas.

Estudante do 6º ano em uma escola brasileira, ela equilibra a rotina escolar com os treinos intensos, superando adversárias de diversas nacionalidades.

A trajetória da nossa pequena entrevistada reflete não apenas a superação de desafios físicos, mas também a adaptação cultural e social, tornando-a uma figura de inspiração para jovens atletas.

Isabela é a mais jovem promessa do esporte Foto Alex Santos Studio

Como foi o processo de adaptação da Isabela no Japão?

Mãe da Isabela: “Ela ficou no Youchien, depois, foi para a primeira série, e no segundo ano que ela trocou. Por questão de bullying” relembra Catia, mãe de Isabela. “Como o corpo dela reagiu de uma forma ruim, tivemos que trocar de escola”, complementa.

Mãe da Isabela: “Era só ela. Isso não ajuda, né? Só ela. Mas acho que se tivesse outras escolas, outros estrangeiros… e a escola, acho que se os professores fossem mais preparados para lidar com estrangeiros, acho que teria dado certo com a japonesa”, relata a mãe.

Depois que você foi para a escola brasileira, como foi sua adaptação?

Isabela:Ah, foi melhor, porque lá elas são mais atenciosas”, conta a pequena atleta.

De que maneira o jiu-jitsu entrou na sua vida? Como que foi?

Isabela: “Minha mãe me colocou no balé, porque eu vi as minhas amigas fazendo e quis entrar, só que não gostei muito porque a professora era muito rígida. Aí tinha o Jiu-Jitsu, que era aqui perto de casa e meus pais perguntaram se eu queria fazer. Aí eu fui, fiz e gostei.”

Mãe da Isabela: “Não tinha ninguém da família que praticava também.”

Você ficou afastada do jiu-jitsu durante a pandemia do Covid-19. Como foi para você a experiência de retornar aos treinos em uma nova academia após um ano afastada?

Isabela: “Entrei na Impacto em outubro de 2022 e, a partir daí, eu comecei a competir.”

Como foi para você participar do seu primeiro campeonato?

Isabela: “Fiquei nervosa porque era meu primeiro campeonato. Eu não sabia um pouco das regras também. Aí já no primeiro campeonato, eu consegui ganhar por ponto.“

Qual foi a história mais emocionante de um campeonato?

Isabela: “Acho que a do Pan Kids, que foi lá nos Estados Unidos e é um mundial de criança. Tinham onze meninas na minha categoria e lutei quatro vezes. Finalizei três lutas e a última eu perdi por vantagem.”

Isabela se preparando para o início da luta e ao lado com a medalha do mundial PAN KIDS nos Estados Unidos Foto aureo sph

Como você faz para conciliar hoje essa sua rotina de treinos e estudos?

Isabela: “Hoje eu acordo, tomo meu café da manhã e me arrumo para a escola. Se for terça-feira, eu treino uma hora e meia depois da escola.”

Mãe da Isabela: “Ela chega em casa, só troca de roupa e vai comendo no carro, porque a academia fica a 40 minutos de distância.”

Como você lida com a pressão de precisar atingir metas de pontuação cada vez mais altas nos campeonatos, e de que forma essa rotina intensa de treinos e viagens tem impactado sua vida dentro e fora dos tatames?

Mãe da Isabela: “Esse ano é muito importante pra ela. Ano passado a pontuação foi acima de 100, mas esse ano ela tem que atingir mais de 200. Agora, além dos treinos normais, ela está treinando também nas terças, sábados e domingos, porque tem que correr atrás das pontuações.”

Qual foi o impacto do esporte na sua vida?

Isabela: “Eu acho que agora começou a mudar mais a minha disciplina”, reflete a jovem atleta. Meu comportamento melhorou também, meu modo de pensar.”

Mãe da Isabela: “Hoje as crianças estão muito no celular, games, não querem nem saber de fazer esporte… O pai e a mãe têm que incentivar porque vai fazer bem para eles”.

O que você falaria hoje para alguém que quer entrar no jiu jitsu?

Isabela: “Se você quer fazer mesmo, você tem que se esforçar, se dedicar. Você não pode desistir no meio do caminho. Tem que continuar até conseguir o seu objetivo, até conquistar.”

Eu sou muito grata a minha família, aos meus instrutores, colegas, amigos e também às empresas como a Fujiarte, que acreditam em mim e vêm me dando todo o suporte para continuar crescendo.”

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